ALGUNS ESCLARECIMENTOS COM RELAÇÃO A DOUTRINA ESPÍRITA CRISTÃ, e outras dúvidas...
*por Mário do blog dos Espíritos.
É frequente depararmos com definições de Espiritismo que não correspondem à realidade. As mais frequentes são a confusão entre Espiritismo e comunicação com os Espíritos, e a de que Allan Kardec teria sido o “inventor” do Espiritismo.São definições muito incompletas, pois o Espiritismo é uma doutrina filosófica, apoiada no conhecimento científico, que visa a melhoria da Humanidade, tendo como exemplo moral Jesus de Nazaré. O Espiritismo é a doutrina dos Espíritos. Allan Kardec tem o grande mérito de ter estudado, compilado, comentado e publicado um conjunto de comunicações dadas pelos Espíritos, mas não “inventou” o Espiritismo.Médium e espírita são também coisas diferentes: espírita é o simpatizante e praticante da doutrina dos Espíritos; médium é todo o ser humano, pois toda a gente sente, em maior ou menor grau, a influência do mundo espiritual. Não é raro que pessoas que nunca ouviram falar de Espiritismo vejam, ouçam, sintam os Espíritos, escrevam ou falem sob a influência destes. E também é muito frequente haver espíritas que nunca viram, ouviram, sentiram, escreveram ou falaram sob a influência dos Espíritos.A questão dos médiuns e da mediunidade atrai as atenções por ser ainda pouco conhecida, mas na verdade é apenas um dos princípios defendidos pela doutrina espírita, juntamente com a existência de Deus, a imortalidade da alma, a reencarnação e a pluralidade dos mundos habitados.Por causa deste desconhecimento, há quem use a expressão “Espiritismo Kardecista” ou “Kardecismo”, para distinguir a doutrina codificada – organizada – por Allan Kardec. Estas designações não têm razão de ser, pois só existe um Espiritismo.No Espiritismo há lugar para o intercâmbio com o mundo espiritual, é certo, mas sempre e apenas servindo objectivos elevados, de ajuda ao próximo, instrução moral e pesquisa científica. O contacto com os Espíritos, só por si, não é Espiritismo. Como também não são Espiritismo outras doutrinas e religiões – ainda que sérias e respeitáveis - que admitem esse tipo de intercâmbio.Outra confusão comum gira em torno do termo “doutrina”. Doutrina significa conjunto de princípios, de ideias. Contudo, esse termo leva às vezes a que se tome o Espiritismo por religião. E não o é. Não o é porque as religiões defendem uma fé baseada em dogmas e mistérios que não se devem questionar, enquanto que o Espiritismo defende a fé raciocinada. “Fé inabalável só é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade", escreveu Allan Kardec.Além disso, o Espiritismo não tem chefes, sacerdotes, rituais, sacramentos, altares, velas, imagens ou quaisquer outras formas de culto exterior, típicas das religiões. Religiosidade, no sentido de aproximação a Deus e desejo de cumprir as suas Leis de amor e caridade, o Espiritismo tem. Mas, visto que não possui os atributos exteriores que caracterizam as religiões, não pode ser considerado como tal. Assim o afirmou Allan Kardec.O Brasil é um caso particular no que toca à designação do Espiritismo. O Brasil conta com adeptos de múltiplas religiões. Os espíritas, pelo apoio material e espiritual que proporcionavam aos desfavorecidos, foram sempre muito acarinhados, mas também entendidos como mais uma religião. O equívoco permaneceu, e ainda hoje há grupos religiosos que juntam aos nomes dos seus templos e associações a designação “espírita”, porque lhes traz respeitabilidade. Em tempos da ditadura, era mesmo necessária essa designação para que certos grupos religiosos pudessem ser legalizados.Como conhecer, realmente, o Espiritismo?
- Frequentando um centro espírita idóneo, e que nos agrade.
- Lendo as obras básicas - O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Génese, bem como a Revista Espírita e O Que É o Espiritismo?
- E fazendo o Curso Básico de Espiritismo, numa associação ou pela Internet.
Queiramos ou não ser espíritas, o Saber não ocupa lugar.
*extraido na íntegra da publicação produzida em:12.8.08 por Mário do blog de Espiritismo.
- Frequentando um centro espírita idóneo, e que nos agrade.
- Lendo as obras básicas - O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Génese, bem como a Revista Espírita e O Que É o Espiritismo?
- E fazendo o Curso Básico de Espiritismo, numa associação ou pela Internet.
Queiramos ou não ser espíritas, o Saber não ocupa lugar.
*extraido na íntegra da publicação produzida em:12.8.08 por Mário do blog de Espiritismo.
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